segunda-feira, 10 de julho de 2017

QUEM SUSTENTA TEMER? A MÃO INVISÍVEL DO MERCADO.

A tranquilidade que Michel Temer diz ter ao deixar a cúpula do G20 na Alemanha e retornar ao Brasil, num contexto em que ele foge como rato da denúncia de corrupção passiva que o persegue é garantida pela interlocução entre Henrique Meireles e o mercado financeiro.

     

O capitalismo predatório praticado atualmente em nosso país é respaldado pelos brasileiros que querem um país para poucos, os que ignoram os Objetivos da Constituição sem se preocuparem com as consequências catastróficas de interferir na normalidade do Estado de direito através da força do corporativismo e do poder econômico.

A normalidade do país vem sendo atingida por medidas antidemocráticas e abusivas, Leis e Planos Estratégicos de Estado não estão sendo respeitados pelo atual governo, que se julga acima da própria constituição ao apoiar a retirada de direitos através de reformas apressadas e inoportunas, somente, para “agradar” o mercado.

A confiança do atual governo no mercado é sega e oportunista, pois atolado em corrupção em detrimento do exercício fisiológico da política e tendo membros investigados por práticas criminosas com base no Código Penal Brasileiro, os políticos que o compõem e, principalmente, o presidente da República quer se safar da responsabilidade criminal cumprindo a cartilha do mercado financeiro.

O “esforço” que a Rede Globo está fazendo para denunciar a corrupção no governo Temer, pelo jeito não tem encorajado às pessoas a indignarem-se e irem às ruas exigirem mudanças imediatas, isso porque a emissora desenvolveu uma narrativa equivocada ao demonizar a política e ser seletiva no exercício da liberdade de imprensa.

O que ficou explicito é que nem mesmo a Rede Globo é capaz de interferir naquilo que o mercado financeiro julgar adequado para atingir os seus interesses no Brasil. Isso explica a tranquilidade que Michel Temer diz ter diante do pandemônio que está inserido, mesmo denunciado com provas robustas o peemedebista acredita que a sua servidão ao mercado financeiro é o suficiente para que o Congresso Nacional o perdoe.

Não devemos esperar piedade dos investidores financeiros, eles não têm pudor quando o assunto é obter lucro fácil. Esses mesmos agentes financeiros, que querem desmontar o Estado de direito do Brasil, são os que investem na indústria da guerra e financiam projetos que prejudicam a humanidade. O dito mercado financeiro atingiu autonomia anômala que não respeita as limitações naturais do planeta.

Além dessa característica incomum do mercado financeiro, que estimula um ritmo de desenvolvimento incompatível com os recursos existentes, a prática equivocada da globalização, tem ameaçado a autonomia de Estados Nacionais em nome do interesse de 1% da população Mundial.

Na verdade, se existe um instituto que necessita de reformas profundas é o que compreendemos hoje como Mercado Financeiro Internacional, as instituições e conglomerados que o compõem precisam refletir sobre o capitalismo predatório que desenvolvem em todas as partes do planeta, sacrificando a paz e o desenvolvimento social de nações inteiras.

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