sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012


A DEMOCRACIA DO ESTÔMAGO

O nosso país é verdadeiramente uma nação complexa e tem nas desigualdades regionais o desafio maior na construção da identidade da nação, os americanos marcharam rumo ao progresso através da democracia de tal forma que apesar de estarem hoje em crise, para o Brasil alcançar os benefícios coletivos que os EUA já conseguiram teremos que evoluir mais 100 anos.
O Brasil, por exemplo, vive mais 25 anos de democracia e estabilidade econômica. A conquista obtida após 64 pela sociedade brasileira, embora tenha sido feita por uma elite estudantil e de intelectuais que tiveram maior atuação nas capitais dos estados brasileiros a conquista que conseguiram beneficiou todo o Território, a falta de participação direta na conquista dos direitos democráticos do cidadão dos grotões do Brasil, dificulta o indivíduo de fazer uso pleno desse direito conquistado. Por não entender a liberdade a qual estamos destinados, muitos dos nossos compatriotas espalhados pelo Território Nacional submetem-se a condições sub-humanas diante dos que deveriam lhes assegurar Direitos Humanos. A ausência de uma educação que esclareça o sujeito brasileiro no sentido destes conhecerem os direitos e assim sendo, contribuir para a construção da sociedade, nos limita a uma situação injustificável e injusta de poder e dominação, onde os instrumentos públicos são utilizados ao desfavor do coletivo.
Muitas pessoas estão sob esta limitação em nosso país, pois a necessidade dos que estão em desvantagem socialmente no Brasil é vista imediatamente com a satisfação da fome, sendo que os demais direitos do indivíduo são ignorados por aqueles que os alimentam. A compreensão da pessoa que não possui a instrução adequada para exercer a sua cidadania é de que aquele sujeito, mesmo sendo agente público, pago para exercer aquela tarefa, o que lhe fornecera o alimento que é o bom, ocorrendo o fenômeno da democracia do estômago. É um ato injusto, pois sub-julga as pessoas do território municipal à falta de perspectiva, os agentes públicos que não possuem capacidade para levar à diante uma cidade, fazendo-a crescer assim como os recursos da União que entra todos os meses.

Nenhum comentário:

Postar um comentário