sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

O PROGRESSO NÃO É PRODUTO ACABADO

   
Por Welinton Rodrigues


Cabe aos que estão à frente das instituições públicas e a toda sociedade fazer da oportunidade do presente a possibilidade de construir melhores perspectivas para a coletividade. Continuar anulando os institutos e os recursos destinados à efetivação de um Estado de direito em qualquer parte do Território Nacional é um crime grave e com consequências tenebrosas no que se refere à vida em sociedade.
Não vivemos em guerra e somos um país democrático, este fato se contrasta com a quantidade de jovens mortos a cada ano pela falta de oportunidade e, principalmente pela corrupção que encontra justificativa de existir em uma sociedade onde o ter é mais importante que o ser, onde não se cria bons seres humanos e se reclama dos resultados obtidos. Nenhuma mudança significativa ocorre de modo simultâneo é necessário reconhecer a fase em que se encontra para em seguida construir mecanismos para atingir novos patamares.
O que não é justo, no entanto, é anular o futuro coletivo por não ser capaz de criar tais mecanismos. Na verdade o primeiro mecanismo a ser implantado deveria ser o da boa fé, afinal temos Leis diversas que nos assegura qualquer iniciativa para o bem comum. Não nos faltam leis nem institutos, o que falta às pessoas de modo geral, é a compreensão de que em um estado democrático de direito, todos somos co-responsáveis pele bom funcionamento das instituições.
Independente de onde esteja localizado o município brasileiro, em cada um deles deve prevalecer os fundamentos da Constituição de 1988, isso não acontecendo os agentes públicos, juntamente com os indivíduos que os apóiam, estão exercendo outro tipo de regime que certamente não é a democracia. Quando se fecha os olhos para as práticas equivocadas dos governantes, juntamente com ele, estamos prejudicando o nosso concidadão. Não existe justificativa plausível para que se assegure um regime de exceção dentro do regime democrático, e é isto que ocorre quando negligenciamos as informações geradas pelos documentos públicos que revelam desvios e quando nos mantemos distante da compreensão do que é um orçamento público.
Dessa maneira, podemos concluir que o progresso de uma comunidade não é um produto acabado, e não será objeto de mágica se não a magia da honestidade e transparência e que os defensores de governos despóticos e corruptos por vantagens meramente pessoais, terão seus argumentos destroçados sempre pelo bom senso, pois os seus discursos não têm ressonância em um Estado onde todos são iguais perante a Lei.      

Nenhum comentário:

Postar um comentário