segunda-feira, 9 de março de 2015

EMPREGO E RENDA NA CIDADE

Ter um emprego e vida digna é o que todo o cidadão deseja no Brasil, no entanto, para que isso aconteça, é necessário que as pessoas tenham direitos assegurados nas cidades onde residem.  

Os elementos geradores de renda dependem do dinamismo da economia local, que por sua vez, deve ser suficientemente capaz de absorver toda a mão-de-obra. Geralmente as cidades que possuem boas taxas de emprego e renda no Brasil estão situadas em regiões metropolitanas onde a indústria está mais desenvolvida.

Para se ter emprego e renda na cidade são necessários investimentos em infra-estrutura, por exemplo, não é possível uma pequena ou média indústria implantar-se em uma cidade sem esgotamento sanitário, ou rede elétrica apropriada etc.

São essas medidas estruturantes que deveriam ser objetos da preocupação dos políticos eleitos, essas pessoas públicas devem está comprometidas em desenvolver a infra-estrutura necessária para que a cidade ofereça oportunidade a todos.

Os políticos assistencialistas, geralmente, não se preocupam com os aspectos estruturantes da economia local por não possuírem uma visão de longo prazo em relação à cidade. No entanto, essa realidade deve ser encarada e mudada, os políticos no Brasil do século XXI têm de obedecer aos preceitos da nossa Constituição.

A Lei diz que toda pessoa tem direito a emprego e renda, e esse direito deve ser perseguido pelos brasileiros em todos os 5.570 municípios, para isso é necessário que comecemos exigir que as instituições locais, aquelas aparentemente sem importância, passem a ser valorizadas, principalmente, pelas pessoas públicas que estejam à frente destas.

As perspectivas de uma comunidade devem ser criadas pelas próprias pessoas da cidade, não somente pelos políticos eleitos, é necessário que compartilhemos os objetivos e desejos que pretendemos realizar na cidade.

O mau político não contribui para o desenvolvimento da infra-estrutura necessária à geração de emprego e renda no município, além de possuírem uma visão curta à cerca da própria política, no exercício dos seus mandatos públicos, desperdiçam a oportunidade de a comunidade enfrentar as suas dificuldades com resiliência através das suas próprias instituições.

A dificuldade dos cidadãos, principalmente, os mais jovens de encontrar uma oportunidade de emprego digno, onde receba salário e tenha direitos trabalhistas assegurados se deve em grande parte à incapacidade das pessoas públicas em diagnosticarem e resolver o problema.

O cidadão terá diretos fundamentais garantidos, como emprego e renda, quando colocarem à frente das instituições públicas pessoas que sejam capazes de corresponder às necessidades e que saibam aproveitar os potenciais do lugar. Um político que não reconhece a importância do planejamento, dificilmente será capaz de fazer do município uma economia forte e competitiva.   


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