quarta-feira, 25 de julho de 2012


CÂNDIDO SALES-BA, ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2012

Nunca se houve antes na história deste município uma política tão complexa e de difícil compreensão para a maioria do eleitorado candidosalense. Ao aproximar-se do pleito eleitoral deste ano, vários grupos políticos, interessados em participar das eleições de 2012 começaram articularem-se no sentido de definir o posicionamento no período da campanha. Dessa maneira, vários encontros foram estabelecidos, várias possibilidades foram analisadas, enfim chegamos ao cenário atual. É necessário que saibamos, no entanto, que as pessoas que se digladiam no momento, fugindo da apresentação de propostas sensatas, acusando, desdenhando e rotulando, antes, sentaram-se civilizadamente à mesa, esse é um aspecto. No momento em que lutamos para que a política do apartheid desapareça do nosso território, no intuito de ir a diante como população unida e coesa, os que deviam protagonizar um novo modelo usam os métodos praticados até agora com algum grau de sofisticação. À medida que a política municipal foi se configurando, principalmente nas últimas semanas muitos pontos ficaram evidenciados:
1.    A política está dividida entre os que cometeram o crime e os que respondem pelo mesmo crime;
2.    A ausência de propostas plausíveis é evidência de que não existem grandes novidades do ponto de vista da administração pública;
3.    Os grupos políticos estão abusando da desinformação da população e do desconhecimento da Lei;
4.    Frases de efeito e rotulações pejorativas ainda são os principais elementos dos discursos dos candidatos;
5.    Incitação ao ódio e violência ao invés de um debate franco;
6.    Alguns indivíduos não assumem a parcela de culpa que tem, de maneira covarde;
7.    Modelo político falido;
8.    Falta de contextualização com a realidade do país, estado e região;
9.    Personalismo na política: faz-se política através de culto entorno do nome do candidato;
10. Fragilidade educacional e social que impede a maioria de fazer as instituições funcionarem em prol da coletividade.  

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