Em 5 de Outubro deste ano a constituição do nosso país completa 31 anos de vigência, o documento de 1988 nos assegura o Estado democrático de direito e tem nos fundamentos republicanos os parâmetros para conduzir a nação rumo do desenvolvimento humano.
A realidade brasileira, no entanto, ainda não comunica efetivamente com os direitos conquistados com o advento da redemocratização. Embora a sociedade civil organizada tenha vencido o regime de exceção, os instrumentos da democracia são desconhecidos e/ou negligenciados em todo Território Nacional.
A realidade brasileira, no entanto, ainda não comunica efetivamente com os direitos conquistados com o advento da redemocratização. Embora a sociedade civil organizada tenha vencido o regime de exceção, os instrumentos da democracia são desconhecidos e/ou negligenciados em todo Território Nacional.
Essa configuração insubstituível da sociedade brasileira deve ser encarada com a maior naturalidade possível dado à irreversibilidade do fenômeno. É necessário, porém, que na política, a boa-fé seja personagem permanente, para que pessoas minimamente esclarecidas não enganem as pessoas sem nenhum esclarecimento.
O desafio da sociedade não é só dos políticos, mas estes, por sua vez, exercem protagonismo no sentido de enfrentá-los através de política públicas bem elaboradas e gastando o recurso da população com lisura e honestidade.
São esses elementos fundamentais é que percebemos que falta na grande maioria das lideranças políticas locais. Ainda lidam com Estado de direito como aquela descoberta burocrática de alguns privilegiados que deve ser utilizada para perpetuar o equivoco onde se transmite a ideia de que a política está reservada a uma elite.
Essa postura errada põe em risco o diálogo, no caso de Cândido Sales-BA, temos uma séria dificuldade quanto ao nível de organização social e a participação das pessoas no debate do interesse coletivo, esta característica, por sua vez, conduz a população à falta de perspectiva.
Dessa maneira, os políticos que insistirem nos métodos personalistas e ainda sofrerem com a “síndrome da majestade perdida”, dificilmente, irão contribuir para um debate autêntico sobre o futuro e o desenvolvimento da nossa cidade.
Os políticos que sempre carregaram a bandeira do interesse próprio, e que por traz dos seus governos, fomentam o enriquecimento ilícito e o patrimonialismo, estes não são garantias de tempos melhores para a comunidade, simplesmente, por não serem capazes de solidarizarem-se com o sofrimento alheio.
Em um processo de construção, todas as idéias devem ser acolhidas e, por meio do bom-senso identificar o caminho a ser seguido, o papel político dos ex-gestores do município deve ser exercido com humildade, pois os mesmos carregam experiências relevantes, e trazem também as marcas do assistencialismo e personalismo na política.
Da mesma maneira que os ex-gestores apresentam interesse em persistirem na cena política, devem ser capazes de reconhecer os equívocos que cometeram, inclusive, que o caos em que a cidade se encontra por ter inaptos à frente do Poder Executivo Municipal, é consequência da má política praticada no município nas últimas décadas.
A coisa pública não é de ninguém, assim entende algumas pessoas, para muitos, estar à frente da administração local é a oportunidade de “subir na vida” com a fartura que o município oferece, no entanto, esquecem que o recurso, aparentemente, vultoso, deve antes refletir na qualidade de vida de toda a população, pois todos pagam tributos e, as transferências de recursos feitas pela União aos municípios são provenientes de cálculos per capta, de modo que, se a população do município diminuir, os recursos de todas as áreas também retraem.
Da parte dos velhos e novos políticos, necessitamos de demonstração de honestidade e boa fé, pois carregam o bônus da experiência e trazem junto o ônus do prejuízo que causaram a sociedade nos atos de improbidade administrativa, desvios de recursos públicos, nepotismo, negligência no controle social, entre outros desvios pelos quais foram condenados. No entanto, nenhum ser humano é descartável no processo de fortalecimento da municipalidade.
Todos podem contribuir para que, neste momento de crise política, social e econômica a democracia resista e saia mais forte diante do massacre ao qual a sociedade brasileira está sendo submetida. Não podemos aceitar a concepção de governo para meia dúzia, justamente, devido ao perfil socioeconômico da nossa cidade, é necessário construir perspectivas para a população e, para isso é fundamental utilizar os recursos públicos de maneira criativa e estratégica.
É preciso assegurar que os recursos direcionados ao município impactem positivamente na qualidade de vida das pessoas. Melhorar características como às relacionadas ao emprego e renda no lugar deve ser a prioridade de um governo público que sinaliza compreender e atender os anseios coletivos. O fortalecimento da economia local é mais de que urgente, pois o município não detém receitas próprias o suficiente, sendo dependente das transferências constitucionais.
Diante da nossa realidade, somente um projeto político guiado por solidariedade será capaz de produzir resultados na gestão pública do lugar.
Todos podem contribuir para que, neste momento de crise política, social e econômica a democracia resista e saia mais forte diante do massacre ao qual a sociedade brasileira está sendo submetida. Não podemos aceitar a concepção de governo para meia dúzia, justamente, devido ao perfil socioeconômico da nossa cidade, é necessário construir perspectivas para a população e, para isso é fundamental utilizar os recursos públicos de maneira criativa e estratégica.
É preciso assegurar que os recursos direcionados ao município impactem positivamente na qualidade de vida das pessoas. Melhorar características como às relacionadas ao emprego e renda no lugar deve ser a prioridade de um governo público que sinaliza compreender e atender os anseios coletivos. O fortalecimento da economia local é mais de que urgente, pois o município não detém receitas próprias o suficiente, sendo dependente das transferências constitucionais.
Diante da nossa realidade, somente um projeto político guiado por solidariedade será capaz de produzir resultados na gestão pública do lugar.
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