Por Welinton Rodrigues
Cabe aos que
estão à frente das instituições públicas e a toda sociedade fazer da
oportunidade do presente a possibilidade de construir melhores perspectivas
para a coletividade. Continuar anulando os institutos e os recursos destinados
à efetivação de um Estado de direito em qualquer parte do Território Nacional é
um crime grave e com consequências tenebrosas no que se refere à vida em
sociedade.
Não vivemos em
guerra e somos um país democrático, este fato se contrasta com a quantidade de
jovens mortos a cada ano pela falta de oportunidade e, principalmente pela
corrupção que encontra justificativa de existir em uma sociedade onde o ter é
mais importante que o ser, onde não se cria bons seres humanos e se reclama dos
resultados obtidos. Nenhuma mudança significativa ocorre de modo simultâneo é
necessário reconhecer a fase em que se encontra para em seguida construir
mecanismos para atingir novos patamares.
O que não é
justo, no entanto, é anular o futuro coletivo por não ser capaz de criar tais
mecanismos. Na verdade o primeiro mecanismo a ser implantado deveria ser o da
boa fé, afinal temos Leis diversas que nos assegura qualquer iniciativa para o
bem comum. Não nos faltam leis nem institutos, o que falta às pessoas de modo
geral, é a compreensão de que em um estado democrático de direito, todos somos
co-responsáveis pele bom funcionamento das instituições.
Independente
de onde esteja localizado o município brasileiro, em cada um deles deve
prevalecer os fundamentos da Constituição de 1988, isso não acontecendo os
agentes públicos, juntamente com os indivíduos que os apóiam, estão exercendo
outro tipo de regime que certamente não é a democracia. Quando se fecha os
olhos para as práticas equivocadas dos governantes, juntamente com ele, estamos
prejudicando o nosso concidadão. Não existe justificativa plausível para que se
assegure um regime de exceção dentro do regime democrático, e é isto que ocorre
quando negligenciamos as informações geradas pelos documentos públicos que
revelam desvios e quando nos mantemos distante da compreensão do que é um
orçamento público.
Dessa maneira,
podemos concluir que o progresso de uma comunidade não é um produto acabado, e
não será objeto de mágica se não a magia da honestidade e transparência e que
os defensores de governos despóticos e corruptos por vantagens meramente pessoais,
terão seus argumentos destroçados sempre pelo bom senso, pois os seus discursos
não têm ressonância em um Estado onde todos são iguais perante a Lei.
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