quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

POR QUE AS COISAS NÃO FUNCIONAM NA CIDADE?

Vivemos nas cidades e estas são o repositório das nossas expectativas enquanto cidadãos brasileiros, as instituições locais são os instrumentos responsáveis por viabilizar o fenômeno da cidadania e precisam ser conduzidas por propósitos e ações que consubstanciem civilidade.

A diversidade do Brasil é uma das características que determina o funcionamento das instituições públicas em todo Território Nacional, além da desigualdade econômica e social. No entanto, a nossa Constituição e os propósitos fundamentais da República Federativa do Brasil, asseguram que todos são iguais perante a lei em qualquer quadrante da nossa vasta área territorial, e que as dificuldades ambientais, econômicas e sociais devem ser enfrentadas, principalmente, pelas instituições públicas locais, que representam o governo democrático no âmbito do município.  

Neste ponto é que somos capazes de perceber por que as coisas às vezes não funcionam na cidade, pois as instituições locais dependem das pessoas e este funcionamento será determinado pela ação do indivíduo que pode ser de boa ou má-fé.

O conjunto das instituições brasileiras é projetado para funcionar, e se executado de maneira honesta e transparente, seguindo o que de fato orientam os manuais, seria possível projetar e avaliar resultados, e posteriormente fazer os ajustes orçamentários que fossem necessários.

No entanto, para que estes instrumentos trilhem o caminho natural para o qual foram projetados, é necessário que a comunidade local não os deixe à revelia dos maus políticos e de pessoas que ocupam instrumentos coletivos como conselhos, por exemplo, e que não têm consciência do comprometido que estão fazendo.

No Estado da Bahia, 1 em cada 5 prefeituras ficou no grupo de pior gestão fiscal do país é o que aponta a FIRJAN no seu Índice Firjan de Gestão Fiscal – IFGF, este mesmo estudo, afirmou que 91,4% das prefeituras baianas não sabem administrar os recursos públicos.

Segundo a metodologia utilizada do IFGF, dentre os aspectos que contribuem para a péssima gestão das prefeituras baianas estão: o comprometimento do orçamento com gastos de pessoal, dificuldade na administração dos restos a pagar e o baixo volume de investimentos, que segundo analistas, é conseqüência de um modelo de governança descomprometido com a qualidade de vida da população.

De modo que as coisas funcionarão adequadamente nos municípios à medida que as pessoas forem tendo consciência da importância de escolher bem os seus representantes e passarem a encarar as instituições públicas locais levando em conta a importância destas para o desenvolvimento da cidade.


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