Vivemos nas
cidades e estas são o repositório das nossas expectativas enquanto cidadãos
brasileiros, as instituições locais são os instrumentos responsáveis por viabilizar
o fenômeno da cidadania e precisam ser conduzidas por propósitos e ações que
consubstanciem civilidade.
A diversidade
do Brasil é uma das características que determina o funcionamento das
instituições públicas em todo Território Nacional, além da desigualdade
econômica e social. No entanto, a nossa Constituição e os propósitos
fundamentais da República Federativa do Brasil, asseguram que todos são iguais
perante a lei em qualquer quadrante da nossa vasta área territorial, e que as
dificuldades ambientais, econômicas e sociais devem ser enfrentadas,
principalmente, pelas instituições públicas locais, que representam o governo
democrático no âmbito do município.
Neste ponto é
que somos capazes de perceber por que as coisas às vezes não funcionam na
cidade, pois as instituições locais dependem das pessoas e este funcionamento
será determinado pela ação do indivíduo que pode ser de boa ou má-fé.
O conjunto das
instituições brasileiras é projetado para funcionar, e se executado de maneira
honesta e transparente, seguindo o que de fato orientam os manuais, seria
possível projetar e avaliar resultados, e posteriormente fazer os ajustes
orçamentários que fossem necessários.
No entanto,
para que estes instrumentos trilhem o caminho natural para o qual foram
projetados, é necessário que a comunidade local não os deixe à revelia dos maus
políticos e de pessoas que ocupam instrumentos coletivos como conselhos, por
exemplo, e que não têm consciência do comprometido que estão fazendo.
No Estado da
Bahia, 1 em cada 5 prefeituras ficou no grupo de pior gestão fiscal do país é o
que aponta a FIRJAN no seu Índice Firjan de Gestão Fiscal – IFGF, este mesmo
estudo, afirmou que 91,4% das prefeituras baianas não sabem administrar os
recursos públicos.
Segundo a
metodologia utilizada do IFGF, dentre os aspectos que contribuem para a péssima
gestão das prefeituras baianas estão: o comprometimento do orçamento com gastos
de pessoal, dificuldade na administração dos restos a pagar e o baixo volume de
investimentos, que segundo analistas, é conseqüência de um modelo de governança
descomprometido com a qualidade de vida da população.
De modo que as
coisas funcionarão adequadamente nos municípios à medida que as pessoas forem
tendo consciência da importância de escolher bem os seus representantes e
passarem a encarar as instituições públicas locais levando em conta a importância
destas para o desenvolvimento da cidade.
SAIBA
MAIS SOBRE O IFGF - www.firjan.org.br/ifgf
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