sábado, 28 de maio de 2016

A QUEM SERVE A GRANDE MÍDIA?

Não é necessário ser gênio para perceber que a atuação da GRANDE MÍDIA brasileira não está comprometida com o RESTABELECIMENTO DA ORDEM e a prevalência da institucionalidade e da democracia em nosso país, frente aos conflitos de interesse que possam existir, questões tão fundamentais para a Nação, não poderiam ser propagadas como reality show barato, sem o comprometimento com a veracidade dos fatos e origem das informações.

Se o papel da mídia é essencialmente o de informar, essa função social deve ser exercida pelos veículos de comunicação com a mesma responsabilidade que compete a qualquer um cidadão, sendo assim, não podemos aceitar com naturalidade que questões tão graves sejam conduzidas apenas sob a perspectiva dos meios de comunicação em massa, sem que esses respeitem o Estado de direito, obtendo vantagem indevida no usufruto da liberdade de expressão.

O vazamento de informações que, sequer são homologadas pela justiça, não contribui para o enfrentamento equilibrado desta situação grave que vivenciamos hoje no Brasil, muitas emissoras não estão fazendo jornalismo com responsabilidade e parecem atender INTERESSES OUTROS que não são os estabelecidos no texto constitucional vigente em nosso país. O foco da grande mídia em desqualificar o exercício do DIREITO POLÍTICO é a demonstração de que existem forças apátridas conduzido o editorial desses veículos de comunicação em massa.  

Essa relação escusa entre instituições do Estado brasileiro e EMPRESAS PRIVADAS DE COMUNICAÇÃO do país, viabilizada pelo corporativismo conservador que ainda existe na República, é imoral e fascista, pois ao passo que ignoram que DIREITOS FUNDAMENTAIS e GARANTIAS INDIVIDUAIS estão sendo ATACADOS por um governo ilegítimo, a GRANDE MÍDIA exerce papel execrável de carrasco da institucionalidade brasileira.

Nem mesmo o maniqueísmo tradicional, geralmente, produzido por editoriais radicais à esquerda ou à direita pode se justificar através do SACRIFÍCIO DE DIREITOS e garantias individuais estabelecidos em Lei, com a liberdade vem a responsabilidade e este aspecto ainda não está bem regulado no ordenamento jurídico do Brasil, de modo, que hoje se permite o aparelhamento do Estado para viabilizar matérias policiais para redes que atuam de maneira seletiva e que se baseiam apenas na tese dos que acusam, o que é mais grave, depois do escândalo noticiado, os “criminosos” continuam soltos, passando uma ideia equivocada quanto a normalidade do funcionamento da República.    

Desse modo, é necessário que a Constituição de 1988 seja resguardada e neste momento, em que viabilizam um processo de impeachment sem crime de responsabilidade, os OBJETIVOS da CARTA MAGNA estão ameaçados, devendo o Supremo Tribunal Federal – STF agir para que seja retomada a normalidade institucional no Estado democrático de direito do Brasil, o conjunto da população não pode pagar pelo exercício medíocre do direito político de alguns dos nossos concidadãos, não podemos aceitar também que garantias fundamentais e DIREITOS HUMANOS básicos sejam alvo dos neuróticos a serviço do mercado financeiro, que estão por hora à frente do país.  
  
É bem conveniente para os que acreditam que o MERCADO regula tudo, acabar com as bases de um Estado que tem nos DIREITOS HUMANOS a principal referência para a elaboração e execução da sua legislação básica, no entanto, os que praticam essa devassa contra a CONSTITUIÇÃO do Brasil, aproveitando da falta de consciência do GIGANTE acerca dos próprios direitos, devem se atentar para o fato de fazermos parte do Mundo e de ter todos os países civilizados como testemunhas da nossa emancipação e civilidade e do risco que corremos.      

No Brasil ninguém deve está acima da Lei, nem mesmo os VEÍCULOS DE INFORMAÇÃO, e, quando isso ocorre, essas empresas precisam ser denunciadas, investigadas e punidas, caso se confirme por meio de provas e elementos, respeitando o amplo direito de defesa. Os donos da GRANDE MÍDIA não podem interferir no Estado democrático de direito que é uma conquista de todos os cidadãos deste país.

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