Não é necessário ser gênio para perceber que a atuação da GRANDE MÍDIA
brasileira não está comprometida com o RESTABELECIMENTO DA ORDEM e a
prevalência da institucionalidade e da democracia em nosso país, frente aos conflitos
de interesse que possam existir, questões tão fundamentais para a Nação, não
poderiam ser propagadas como reality show barato, sem o comprometimento com a
veracidade dos fatos e origem das informações.
Se o papel da mídia é essencialmente o de informar, essa função social
deve ser exercida pelos veículos de comunicação com a mesma responsabilidade
que compete a qualquer um cidadão, sendo assim, não podemos aceitar com
naturalidade que questões tão graves sejam conduzidas apenas sob a perspectiva
dos meios de comunicação em massa, sem que esses respeitem o Estado de direito,
obtendo vantagem indevida no usufruto da liberdade de expressão.
O vazamento de informações que, sequer são homologadas pela justiça, não
contribui para o enfrentamento equilibrado desta situação grave que vivenciamos
hoje no Brasil, muitas emissoras não estão fazendo jornalismo com
responsabilidade e parecem atender INTERESSES OUTROS que não são os
estabelecidos no texto constitucional vigente em nosso país. O foco da grande
mídia em desqualificar o exercício do DIREITO POLÍTICO é a demonstração de que
existem forças apátridas conduzido o editorial desses veículos de comunicação
em massa.
Essa relação escusa entre instituições do Estado brasileiro e EMPRESAS
PRIVADAS DE COMUNICAÇÃO do país, viabilizada pelo corporativismo conservador
que ainda existe na República, é imoral e fascista, pois ao passo que ignoram
que DIREITOS FUNDAMENTAIS e GARANTIAS INDIVIDUAIS estão sendo ATACADOS por um
governo ilegítimo, a GRANDE MÍDIA exerce papel execrável de carrasco da
institucionalidade brasileira.
Nem mesmo o maniqueísmo tradicional, geralmente, produzido por editoriais
radicais à esquerda ou à direita pode se justificar através do SACRIFÍCIO DE
DIREITOS e garantias individuais estabelecidos em Lei, com a liberdade vem a
responsabilidade e este aspecto ainda não está bem regulado no ordenamento
jurídico do Brasil, de modo, que hoje se permite o aparelhamento do Estado para
viabilizar matérias policiais para redes que atuam de maneira seletiva e que se
baseiam apenas na tese dos que acusam, o que é mais grave, depois do escândalo
noticiado, os “criminosos” continuam soltos, passando uma ideia equivocada
quanto a normalidade do funcionamento da República.
Desse modo, é necessário que a Constituição de 1988 seja resguardada e
neste momento, em que viabilizam um processo de impeachment sem crime de
responsabilidade, os OBJETIVOS da CARTA MAGNA estão ameaçados, devendo o
Supremo Tribunal Federal – STF agir para que seja retomada a normalidade
institucional no Estado democrático de direito do Brasil, o conjunto da
população não pode pagar pelo exercício medíocre do direito político de alguns
dos nossos concidadãos, não podemos aceitar também que garantias fundamentais e
DIREITOS HUMANOS básicos sejam alvo dos neuróticos a serviço do mercado
financeiro, que estão por hora à frente do país.
É bem conveniente para os que acreditam que o MERCADO regula tudo,
acabar com as bases de um Estado que tem nos DIREITOS HUMANOS a principal
referência para a elaboração e execução da sua legislação básica, no entanto,
os que praticam essa devassa contra a CONSTITUIÇÃO do Brasil, aproveitando da
falta de consciência do GIGANTE acerca dos próprios direitos, devem se atentar
para o fato de fazermos parte do Mundo e de ter todos os países civilizados
como testemunhas da nossa emancipação e civilidade e do risco que corremos.
No Brasil ninguém deve está acima da Lei, nem mesmo os VEÍCULOS DE
INFORMAÇÃO, e, quando isso ocorre, essas empresas precisam ser denunciadas,
investigadas e punidas, caso se confirme por meio de provas e elementos, respeitando
o amplo direito de defesa. Os donos da GRANDE MÍDIA não podem interferir no
Estado democrático de direito que é uma conquista de todos os cidadãos deste
país.
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