Ter um emprego e vida digna é o
que todo o cidadão deseja no Brasil, no entanto, para que isso aconteça, é
necessário que as pessoas tenham direitos assegurados nas cidades onde residem.
Os elementos geradores de renda
dependem do dinamismo da economia local, que por sua vez, deve ser
suficientemente capaz de absorver toda a mão-de-obra. Geralmente as cidades que
possuem boas taxas de emprego e renda no Brasil estão situadas em regiões
metropolitanas onde a indústria está mais desenvolvida.
Para se ter emprego e renda na cidade
são necessários investimentos em infra-estrutura, por exemplo, não é possível uma
pequena ou média indústria implantar-se em uma cidade sem esgotamento sanitário,
ou rede elétrica apropriada etc.
São essas medidas estruturantes
que deveriam ser objetos da preocupação dos políticos eleitos, essas pessoas
públicas devem está comprometidas em desenvolver a infra-estrutura necessária
para que a cidade ofereça oportunidade a todos.
Os políticos assistencialistas,
geralmente, não se preocupam com os aspectos estruturantes da economia local
por não possuírem uma visão de longo prazo em relação à cidade. No entanto, essa
realidade deve ser encarada e mudada, os políticos no Brasil do século XXI têm
de obedecer aos preceitos da nossa Constituição.
A Lei diz que toda pessoa tem
direito a emprego e renda, e esse direito deve ser perseguido pelos brasileiros
em todos os 5.570 municípios, para isso é necessário que comecemos exigir que
as instituições locais, aquelas aparentemente sem importância, passem a ser
valorizadas, principalmente, pelas pessoas públicas que estejam à frente
destas.
As perspectivas de uma comunidade
devem ser criadas pelas próprias pessoas da cidade, não somente pelos políticos
eleitos, é necessário que compartilhemos os objetivos e desejos que pretendemos
realizar na cidade.
O mau político não contribui para
o desenvolvimento da infra-estrutura necessária à geração de emprego e renda no
município, além de possuírem uma visão curta à cerca da própria política, no
exercício dos seus mandatos públicos, desperdiçam a oportunidade de a
comunidade enfrentar as suas dificuldades com resiliência através das suas
próprias instituições.
A dificuldade dos cidadãos,
principalmente, os mais jovens de encontrar uma oportunidade de emprego digno,
onde receba salário e tenha direitos trabalhistas assegurados se deve em grande
parte à incapacidade das pessoas públicas em diagnosticarem e resolver o problema.
O cidadão terá diretos
fundamentais garantidos, como emprego e renda, quando colocarem à frente das
instituições públicas pessoas que sejam capazes de corresponder às necessidades
e que saibam aproveitar os potenciais do lugar. Um político que não reconhece a
importância do planejamento, dificilmente será capaz de fazer do município uma
economia forte e competitiva.
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