Teremos condições de viver
dignamente no território municipal quando não houver espaço para golpistas se
infiltrarem nas instituições locais através do direito político.
Somente o amadurecimento do
eleitorado quanto aos seus direitos será capaz de imunizar o município da
entrada de espertalhões na coisa pública, pessoas que embora façam parte da
comunidade, e que têm história idêntica a da maioria da população, quando são
golpistas, não demonstram capacidade de empatia.
As pessoas de má-fé que vêem em
municípios pobres a oportunidade de enriquecerem através do recurso da
população, não se preocupam com o funcionamento adequado da máquina pública,
pois se concentram em desviar o combustível do equipamento.
Não existe PLANO DE TRABALHO,
pois os golpistas não pretendem chegar a lugar algum e querem deixar como está
para ver como é que fica.
A autonomia que é dada aos
municípios pela Constituição de 1988 é anulada por uma burocracia mais
comprometida com os desvios que com o objeto fim das políticas públicas.
Por esses aspectos que os
sistemas golpistas costumam não vingar, simplesmente, por fundamentarem-se na
ambição e os seus operadores serem consumidos pela cegueira do interesse
próprio. O golpista é sádico, pois com o mesmo empenho que usa para conquistar o
eleitorado, dizendo respeitar direitos, faz o contrário sem pudor.
As instituições locais é que
sofrem as consequências da passagem desse tipo de pessoas pela política, além
disso, os golpistas prejudicam a democracia, pois desestimulam o cidadão de acreditar no instrumento do voto.
Golpistas não passarão, pois
estão mais concentrados nos seus próprios interesses, ao passo que a coisa
pública continua sendo de todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário