À medida que aprofundamos a
compreensão sobre os desafios do desenvolvimento social e econômico da região,
constatamos que a má política e a condução equivocada das instituições públicas
locais, é sim o maior limitador para que os brasileiros da região tenham
direitos básicos assegurados, inclusive, o direito a emprego e renda.
Existem as potencialidades da
agricultura familiar, a infra-estrutura possibilitada pela Embrapa Semiárido e
no caso da Bahia, existe uma empresa de atende diretamente aos agricultores do
Estado, desse modo, o único impeditivo do desenvolvimento dos municípios rurais
da região é a falta de ação dos governos locais no sentido de fomentar as
próprias potencialidades.
Desse modo, pode-se concluir que
no século XXI, o Semiárido brasileiro é servido de tecnologia de ponta, no
entanto a gestão pública, conduzida pela sociedade através do voto direto do
cidadão ao invés de cumprir o protagonismo sugerido pela Constituição de 1988,
trabalha, na maioria dos casos contra o desenvolvimento rural sustentável da
região.
Essa realidade se deve à
necessidade de preservar a miséria para manterem-se no poder. Ao centrar o
projeto de poder na força motriz gerada pela manutenção do sofrimento humano
dos brasileiros desta região, os arranjos políticos locais e regionais ainda
não foram capazes de superar os impeditivos do desenvolvimento desses
brasileiros estigmatizados.
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